Pimentel não nasceu no Pará, mas ao contrário dos muitos que vem de fora e juntam-se a ideia de criar novos estados, ele acredita que só com a união de tudo o que o Pará tem de bom, como os recursos minerais, recursos humanos, o potencial da flora, do solo, da fauna, do ecoturismo, poderemos ter uma convivência justa neste estado. É preciso juntar tudo isso e reverter em riqueza para distribuir nos quatro cantos do Pará.
A vivência de mais de 37 anos de Pimentel no setor público o faz aceditar que é preciso não apenas lutar pelo NÃO, mas logo de imediato juntar gente de todas as regiões do estado para formular um grande projeto de eliminação de desigualdades regionais. Ele tem passagem pela Fundação Getúlio Vargas, Ministério dos Transportes e DNIT, além de ter colaborado e liderado vários projetos urbanísticos para a capital paraense.
Tanta experiência contribui para uma habilidade em integrar capacidades e boas ideias na busca de objetivos comuns. Já se vê os resultados deste empenho. Sérgio iniciou a corrende popular contra a divisão, lançando uma frente no mesmo dia que o grupo separatista apresentou a sua campanha. Esta Frente Popular Ampla contra a divisão do Pará já evoluiu e hoje passou a se chamar "Frente Sou Pará" apresentada no dia 16 de agosto, no auditório da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa). Sérgio uniu 15 deputados estaduais em uma movimento que agora se chama "Frente Sou Pará".
Passado o plebiscito é preciso unir o estado em torno desse novo rumo. Esse debate sobre divisão não é uma guerra entre irmãos. Somos todos brasileiros em busca de crescimento humano. O plebiscito deve jogar luz e não trevas no futuro do Pará.