terça-feira, 7 de setembro de 2010

flexa nas costas do povão



Flexa Ribeiro é um típico representante da elite mais atasada do nosso capitalismo selvagem. Empresário da linha mais antiga, empreiteiro guloso por dinheiro e com nada de sensiblidade social. Na TV tentam mostrar como amigo de pobre, com um burguesão que tem pena dos coitados da periferia. Colocar um homem desse no Senado é um retrocesso aos avanços sociais e humanos do Brasil recente.
Flexa Ribeiro tem todo direito de se eleger. Ele representa um segmento forte da sociedade. É a mentalidade tacanha, de manutenção de tudo como está. O que não pode é querer passar por amigo dos pobres, dos excluídos, isso é estelionato. Flexa é do pior tipo de empresariado, é a classe dominante mais truculenta. Além do mais, está todo enrolado com processos por corrupção e negócios ilegais.

sábado, 4 de setembro de 2010

Ana Júlia é o novo.

É tempo de refazer conceitos. E isso é bem mais que frase de efeito da propaganda de carro. O que ontem era verdade absoluta, hoje já não é bem assim.
O que ontem era símbolo de progresso, hoje é poluição, aquecimento de clima. O que antes era riqueza hoje é injustiça. O que até bem pouco tempo era moderno, hoje é antigo, ambientalmente perigoso e socialmente perverso.
O mundo está mais que mudando. O mundo está repensando. Revendo certas verdades “inquestionáveis”, as vezes até voltando atrás pra recomeçar melhor.
Mas como toda transformação isso não é simples, não é facilmente entendido, é trabalhoso e ainda que seja para o bem de todos, demora para a maioria aceitar e se envolver.
Nos governos e na política isso é muito forte e presente. O Brasil mostra ao mundo um jeito nosso e novo de repensar a idéia de desenvolvimento. Ninguém discorda que é preciso gerar riquezas, aumentar a produção e a produtividade, mas estamos provando que dá pra fazer isso ao mesmo tempo em que se busca o equilíbrio social, a redução das desigualdades entre as classes e entre as regiões do país.
No Pará, uma geração que sonhou com o mundo melhor nos anos 60, que foi pra rua nos anos 70, que entendeu que a vida pode ser diferente, que pode existir uma outra felicidade e que um outro mundo é possível, chegou ao poder. Chegar ao poder tem seu lado de festa e esperança, mas tem também tem o choque com a realidade, com os impactos, com as limitações de verbas, de leis, das rasteiras e malvadezas dos adversários.
Mas é preciso ser firme com tudo isso e não perder essa ternura jamais. O Governo Ana Júlia é uma experiência valiosa para o povo do Pará. Um caminho diferente de tudo o que vinha sendo feito até agora. Um governo que quer fazer obras e grandes construções, mas quer incluir as pessoas nesse progresso. a muito esquecida de qualquer olhar institucional. Uma administração de interesses, de conflitos, mas que não pode abrir mão do compromisso com a liberdade, com a justiça, com o idealismo e a certeza de que a transformação não pode ser adiada.
Manter este governo, ajudá-lo a corrigir rotas, a reparar seus erros e suas ingenuidades é tarefa de toda a sociedade organizada. Missão das pessoas que sabem que sem harmonias sociais não heverá muros, grades, nem carros blindados que nos protegerão dos embates e da violência. Defender e fortalecer o governo Ana Júlia é tarefa dos velhos que querem deixar um mundo melhor para seus filhos e netos. É missão dos adultos sensíveis ao novo mundo que estamos desenhando. É bandeira dos jovens sonhadores, dos quem tem a utopia no coração e não querem se desistir. Muito contrário, é preciso prosseguir.